01 de April de 2019
PARANÁ CENTRO: MESTRE EM CIÊNCIAS PELA USP DIZ QUE CARTÓRIOS EXTRAJUDICIAIS TÊM ALTO NÍVEL DE SEGURANÇA

Após acompanhar o funcionamento de um tabelionato de notas, o engenheiro Marco Antonio de Arruda, graduado em engenharia robótica e especializado em desenvolvimento de software e computação na nuvem, verificou que os tabelionatos trabalham com tecnologia moderna e oferecem alto nível de segurança digital e procedimental.

Durante a análise, o engenheiro mecatrônico analisou vários sistemas do tabelionato e concluiu que os cartórios brasileiros estão tão avançados quanto empresas internacionais referências em segurança.

Alguns dos aspectos analisados: redundância de informação, o que garante recuperação rápida e fácil em caso de falha em alguma unidade de armazenamento, e backup em nuvem composta por servidores privados, o que garante que todas as informações sejam salvas em local seguro e criptografado, mantendo assim ilegível para possíveis "hackers". “Existem vários procedimentos de segurança interna que impossibilitam o acesso de hackers e, mesmo que haja a invasão, os arquivos são inalteráveis, pois existe o arquivo do documento impresso e ainda backups em "cloud server" e mídia física que ficam fora da sede do cartório”, destaca. Com o cruzamento de dados, que é feito pelos cartórios, toda a informação permanece consistente e segura.

O sistema operacional se baseia nas tecnologias usadas pelas grandes empresas, garantindo flexibilidade, em caso de atualizações e confiabilidade.

Ele assevera ainda que, com a tecnologia atual, os cartórios extrajudiciais se tornaram verdadeiros centros de segurança documental e que a possibilidade de fraude está cada vez menor.

O tabelião Raphael Cavalcante Rezek informa que o objetivo fundamental dos cartórios é garantir que seja dado efeito jurídico e força probatória para todos os atos que a sociedade brasileira pratica, pois assim milhares de atos se tornam seguros.

"Atualmente, os cartórios são os principais responsáveis pela desburocratização e desjudicialização do funcionamento estatal, pois antes atos que demoravam anos em determinado órgão, hoje são feitos em dias nos cartórios extrajudiciais", destaca.

Fonte: Paraná Centro

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